Queridos amigos, estou temporariamente suspendendo postagens neste blogg, breve postarei novos textos.
Abraços do amigo Geraldo.
Fragmentos de Verdade
Divulgação de textos simples e objetivos com a finalidade de esclarecimentos em torno da doutrina espírita.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
MORTES PREMATURAS
MORTES PREMATURAS.
A expectativa de vida dos
brasileiros atualmente está estabelecida em
aproximadamente 74 anos, qualquer morte ocorrida antes ou bem
antes disso será considerada prematura. Nesse
contexto podemos ter dois tipos de mortes, as qualificadas como suicídio, voluntário ou não e as consideradas
naturais ou providenciais.
Por suicídio, compreendemos as
mortes ocorridas em resposta às ações do próprio ser, quando este promove
agressões ao equilíbrio e bem estar do
corpo físico, sendo voluntário quando
está consciente da ação de atentado contra a própria vida e suas consequências,
e, involuntário quando este promove ações que irão diminuir o tempo de
existência sem consciência plena dessas
ações. Podemos citar como exemplo
as mortes ocorridas pela falta de cuidados básicos com a saúde ou pelo uso de diversas substâncias que
proporcionam “prazer” porém compromete o
bem estar do corpo levando-o precocemente a óbito.
Por naturais ou providenciais
temos as mortes de crianças e jovens que são acometidos de mal súbito, não
encontrando possibilidades de cura , por maiores esforços que façam, trata-se
de vidas como provas complementares,
servindo esta de oportunidade ao
aprendizado tanto para o espírito encarnado como para a família que o recebe. Podemos também citar mortes por acidente
quando este não tem a participação irresponsável da vítima, constitui também
uma vida de prova complementar, pois o espírito abandona o vaso físico antes da data prevista pelos
padrões de uma existência normal.
Em qualquer dessas circunstâncias
a morte traz para o meio familiar muita tristeza, dor e incompreensão, o que
poderia ser alterado se o homem tivesse consciência
plena da vivência eterna do espírito e um possível reencontro em futuro não
distante. Ouvi uma dissertação de um
bispo da Igreja católica que muito reconforta os membros de uma família em momento de tal fatalidade,
diz o bispo: “ a medida do tempo é criação do homem, para Deus o tempo é
infinito, quando o homem morre ele está
ultrapassando a cortina do tempo cronometrado e entrando no tempo infinito.” Com isso podemos concluir que com exceção das composições físicas do ser, definitivamente
a morte não existe. Contudo ao buscarmos reconforto para esses
momentos e recorrendo aos esclarecimentos da doutrina espírita, não só
abriremos a possibilidade do reencontro no plano dos infinitos em moradas
espirituais, como também poderemos promover novos encontros com as almas
queridas, no palco da vida física em futuras experiências materiais, com o “
advento” da reencarnação.
Portanto
amigos se a morte é tristeza para uns, certamente será alegria para outros, pois só
dessa forma o espírito promove sua viagem em busca dos reencontros tão
esperados por aqueles que já se foram.
Bom natal e feliz 2013 para
todos, abraços do amigo Geraldo.
Dezembro/2012
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
O PODER DOS RELACIONAMENTOS
O
PODER DO RELACIONAMENTO
O
ser humano tem à sua disposição um grande poder, muitas vezes usado de forma
errônea e equivocada, colocando o que poderia ser usado a seu favor de forma
contrária a seus projetos de bem estar, equilíbrio e felicidade. Estou falando do poder de relacionamento que
todos nós temos e, por isso, vamos refletir um pouco como usamos essa
capacidade no decorrer de nossa vida.
A célula fundamental de desenvolvimento e crescimento
da sociedade é a família, o principio da constituição dessa célula se inicia,
basicamente, com um relacionamento entre uma moça e um rapaz (namoro). No momento da união celebrada em cerimônia
(casamento), fecha-se normalmente o compromisso de amar e respeitar um ao outro
até o fim dos dias. Porém, comumente, tão logo inicia o período de vida a dois,
começam também quadros de desentendimentos de ordens diversas o que, mesmo
causando percalços, permitem o prosseguimento da união em um ambiente
frequentemente conturbado. Normalmente esses quadros ocorrem pela falta de
observação dos limites de respeito e compreensão mútua, por questões puramente
culturais, o homem se acha em posição de
comando expressando seu machismo e impondo regras de submissão à mulher, que
por sua vez não aceita, e quando aceita encontra um quadro de angústia, pois as
promessas do cerimonial não se cumprem. Com
o prosseguir da vida e a continuação do relacionamento a dois surgem os filhos,
esses normalmente espíritos afins com as vibrações vividas pelo casal, que vem
para o seio familiar com necessidades diversas no tocante ao desenvolvimento da
moralidade e intelectualidade , ficando muitas vezes sedentos por encontrarem
um ambiente propicio ao desenvolvimento. Geralmente devido à falta de harmonia
dentro do lar, não conseguem satisfazer suas necessidades e inicia-se então um
novo ciclo de dificuldades em virtude do complexo mundo do relacionamento,
desta vez entre pais e filhos. É pai que não entende a rebeldia do filho, é
filho que não tolera a pouca capacidade intelectual dos pais. Os
desentendimentos são tantos que falta o básico para uma boa convivência, em
muitos casos filhos querem sair de casa precocemente apenas para se livrar da
influência dos pais. Esse mesmo filho que não soube administrar os conflitos gerados
no ambiente perturbado da família, necessariamente precisa seguir o seu caminho
e terá que passar pela ordem natural do desenvolvimento, encontrando na sua
trajetória, por exemplo, a escola onde poderá desenvolver bem todos os recursos
necessários ao seu crescimento, porém, dentro deste ambiente encontraremos
também as mesmas dificuldades de relacionamento entre educador e educando pela
falta de responsabilidade e compromisso do educando e o despreparo do educador
em conviver com tal realidade. Essas pendências provenientes do mau relacionamento vão
prosseguindo vida afora, dentro das instituições sociais, religiosas e
políticas, implicando em diversos problemas que encontramos na comunidade. Mais
tarde aquele que é filho, foi aluno, participará das instituições de sua
comunidade onde encontrará outros desafios. Surgem as necessidades de pagar das
despesas, de suprir os desejos e a do trabalho, onde terá que relacionar com
companheiros e administrar a relação patrão-empregado. Após ganhar
independência financeira, novas expectativas aparecem, como a possibilidade de
encontrar uma parceira, começar namoro e constituir sua própria família, fechando
o ciclo de relacionamento, reiniciando todo o processo.
Nesse percurso o homem erra muito, trilhando vários caminhos
tortuosos onde poderá encontrar a angustia, a infelicidade e muitas vezes a dor.
Isso tudo poderia e pode ser diferente, acertar e viver em completa harmonia,
bem estar e felicidade é uma questão de atitude. Porém, há falta de
entendimento, compreensão e uso dos ensinamentos do evangelho em busca do auto conhecimento
e auto entendimento. Muitos mesmo dizendo serem seguidores do cristianismo e
fazendo leitura dos ensinamentos de Jesus, colocam tais ensinamentos no quadro
de mera utopia não procurando formas de vivenciar o aprendizado.
Com relação a este assunto do qual estamos falando
Jesus nos traz as seguintes orientações, conforme evangelho de Mateus cap 22 v
34 a 40: Ele estava a discutir com os saduceus e fizeram-no calar. Os fariseus,
vendo isso, para lhe tentar, interrogam-no: Mestre qual é o grande mandamento na
lei? Quando este os responde: Amareis o senhor teu Deus de todo teu coração e
toda tua alma, eis o 1º e maior mandamento e o 2º semelhante a este amareis o
teu próximo como a ti mesmo. Ai está contido toda a lei e os profetas. observem que a dificuldade já começa por aí,
pois, se não estamos conseguindo relacionar bem com o nosso próximo imagine
amar esse próximo.
Em outro momento de conversas com seus discípulos Jesus
conta a seguinte parábola: certo rei decide fazer contas (acertos) com seus servos e um desses
servos lhe devia 10.000 talentos (dinheiro) o rei exige o pagamento, quando o homem
lhe diz não ter recursos para quitar o débito, o rei por sua vez ordena que
esse venda sua mulher, filhos e tudo mais para pagar o que deve. O servo,
vendo-se em situação difícil se coloca de joelhos de frente ao rei pede
compreensão e por misericórdia mais um tempo para que pudesse quitar sua
dívida, o rei condoído com a realidade deste, perdoa-lhe a dívida. Ao sair,
esse mesmo servo se encontra com um conservo que lhe devia 100 talentos (dinheiro) e pressiona para que este
lhe pague ao mesmo tempo em que este lhe roga perdão, pois não tinha recursos
para saldar sua dívida. O primeiro (servo) não o perdoou e o entregou para os
carrascos, deixando-o na prisão até que pagasse sua dívida. Sabendo
do ocorrido o rei mandou convidar o servo e disse-lhe: - Servo malvado,
perdoei-te toda aquela dívida pois me suplicaste, não devias tu, igualmente,
ter compaixão de teu companheiro? E indignado, seu senhor entrega-o aos
atormentadores, até que pagasse tudo que devia. Com isso, conclui Jesus: Assim
também vos fará meu pai celestial, se do
coração não perdoardes a cada um de seus irmãos às suas ofensas. (Mateus cap 18
– 23,35)
Observem
que normalmente queremos de nossos companheiros de jornada uma postura
diferente da que oferecemos. Isso dificulta muito a relação humana criando
diversos problemas no decorrer de nossos dias. Nunca é tarde para refletir e
fazer as mudanças essenciais em nosso comportamento que certamente proporcionarão
vida melhor a todos.
Michelangelo
, artista italiano mundialmente conhecido devido a beleza de suas obras, certa
vez fora interpelado por um admirador,
“como você consegue extrair de uma pedra escultura tão bela? E este responde que a escultura já se
encontrava na pedra ele apenas aparava as arestas para aparecer a obra. Assim somos nós, todos temos um anjo em nosso
interior, falta apenas aparar as arestas para sentir o brilho deste anjo.
Geraldo Novembro/2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
O DUELO
O DUELO
Allan Kardec inseriu no capitulo XII, do Evangelho Segundo o Espiritismo,
alguns itens ditados por espíritos por intermédio da mediunidade, que
contribuíram para a codificação da doutrina espírita. Os itens 11, 12, 13, 14, 15 e 16 do citado
capítulo, fazem referência ao nosso tema
e demonstram a preocupação do codificador e dos espíritos que viveram na carne em épocas que as
práticas de duelos ocorriam com muita
frequência. A prática de duelos
eram formas de solucionar pendências
entre companheiros quando em desentendimento, comprovando o estado de
brutalidade em que vivia o homem naquele tempo. Discórdias de qualquer natureza
eram resolvidas através desse costume bárbaro e ainda justificavam como se a
prática tivesse a aprovação da divindade dizendo que o perdedor teria sido
condenado pela justiça divina, a que chamavam de julgamento de DEUS.
Para melhor compreensão desses costumes precisamos recorrer
à história e voltar no tempo, bem antes da prática dos duelos, que teve seu
período áureo entre os anos 1200 e 1547 principalmente no meio do povo europeu,
quando foi abolido pela igreja católica no concílio de Trento(1545/1563). Antes do ano 1000 existia outra prática
entre esses mesmos povos conhecido como ordálio ou ordália onde se submetia o
suposto culpado a provas muito cruéis, do tipo, o “condenado” era imerso em um
grande caldeirão com água fervente, sobrevivendo era inocente, pois Deus não
permitiria a morte de um inocente. Com a prática do duelo o homem acreditava
que estava evoluindo em suas ideias, pois do duelo um sairia vivo, na verdade
pouca coisa mudou de um tempo para outro, tanto uma prática como outra
evidencia a condição de pouca evolução moral do homem. Ainda nos dias atuais podemos encontrar os
mesmos traços de bestialidade na personalidade dos homens, não existindo o
duelo propriamente dito, como prática de resolver suas pendências pessoais,
sua sombra ainda escurece o coração do homem, pois mentes
enfermadas pela vaidade e o orgulho planejam guerras entre nações em busca de
defesas de interesses particulares. Embora
todos nós que ainda estamos envolvidos por essas chagas contaminadoras da
humanidade terrena, temos em nossa
intimidade, que certamente reflete no meio onde vivemos, nossos próprios duelos , ( irmão que não suporta irmão, Pais que não
toleram filhos e vice versa, vizinho que não se cumprimentam, membros de uma
mesma agremiação religiosa ou social que
sente prazer em ver o companheiro tropeçar nos obstáculos do caminho...) tudo
fruto do orgulho que não permite compreender, tolerar, aceitar os companheiros
de jornada como são.
Bem disse o espírito de Francisco Xavier (sacerdote que viveu em
torno do ano 1500 na França) contribuindo na codificação espírita, vide
capítulo XII Evangelho Segundo
Espiritismo item 14: “Quando a caridade for regra de conduta dos homens, eles
deverão ajustar seus atos e palavras ao ensinamento de Jesus: não façais aos
outros o que não queríeis que vos façam. Ai
então, desaparecerão todas as causas de desavenças e de guerras, que
não passam de duelos entre povos!”
Boa reflexão a todos!
Abraços, do Amigo Geraldo Outubro/2012
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
A PRECE E SEUS MECANISMOS
A PRECE E SEUS MECANISMOS
O homem virtuoso encontra várias
formas de fazer o bem ao semelhante, não importando a hora e o lugar, assim nos
deixou o exemplo o nosso modelo e guia Jesus de Nazaré. O homem comum têm
dificuldades naturais de auxiliar ao próximo, mas há uma forma simples e
disponível a todos desde que aplicada com eficiência. Vamos refletir um pouco em torno dos
benefícios proporcionados pela prece, temos dentro do evangelho (no novo
testamento) diversas citações onde os evangelistas relatam momentos em que
Jesus se retirava a um lugar a parte para fazer sua comunhão com o Pai através
da oração, subia ao monte, ia ao deserto, passava a noite em sintonia com
energias sutilíssimas de alto teor vibratório. Nós outros desde crianças somos
convidados por nossos genitores a participar ou praticar o exercício da prece
em nosso lar, aprendemos bem as lições e nos momentos difíceis, diante dos
perigos, das ameaças, das catástrofes, das doenças e das adversidades em geral, lá estamos nós rogando auxilio à Deus, aos
santos ou aos espíritos protetores, cada um recorre de acordo com sua crença . Em
muitas ocasiões somos atendidos, porém após receber a graça poucos são os que retomam os recursos da prece para
agradecer, mas mesmo nada recebendo é necessário manter a sintonia e afinidade
com as energias proporcionadas pela prece como forma de louvor e exercício de
fé, o que raramente ocorre. Quando não
somos atendidos em nossos pedidos perdemos de vez a confiança em Deus, é neste
ponto onde precisamos refletir buscando formas para o entendimento dos
mecanismos da prece, compreendendo o sim
e o não de sua eficácia.
Estamos todos envolvidos pelo
fluido cósmico universal e no momento em que agitamos o pensamento em função de
uma prece criamos uma onda de energia que será impulsionada para atingir o
local onde haverá energia compatível com nosso desejo e poderemos receber uma
resposta atendendo nosso objetivo. Para entender melhor essa ação do fluido
cósmico universal podemos fazer uma comparação com a ação do ar no momento em
que tocamos em um sino, a pancada cria
uma onda sonora que será levada pelo ar até um determinado ponto, dependo
da combinação de altura e força. Em se
tratando de energia do pensamento haverá outra combinação que irá dar o destino
correto a mesma. Nos momentos em que entramos em prece precisamos combinar três
fatores: o sentimento, o objetivo e a fé. Ao combinarmos esses três fatores será
criada uma onda de energia com o nosso desejo que será impulsionada até o ponto ideal para obtermos uma resposta.
Para melhor ilustrar vamos pensar
na seguinte hipótese: um executivo morador de uma grande cidade, dedicado ao
trabalho e à família retorna ao lar, após mais um dia de sua jornada
profissional e para fazer o percurso até seu lar precisa passar por um trânsito
de fluxo intenso com vários semáforos, acostumado a essa rotina passa pelo
primeiro farol luminoso que está verde, no segundo vermelho, espera e depois prossegue
o terceiro verde e no quarto amarelo, acelera e passa, porém é surpreendido por
outro automóvel que cruza a via em alta velocidade, o acidente é inevitável. O
executivo sofre uma forte pancada no corpo perdendo temporariamente todos os
snetido, é socorrido por populares e levado ao pronto socorro, após alguns dias
acorda no hospital sentindo muitas dores,
recorda do fato que o levou a estar
preso a um leito e inativo, imediatamente recorre a Deus em prece.
Podemos neste caso sugerir 03 possibilidades
de desejos:
1ª) Pedir com objetivo, sentimento e fé que tão
logo se recupere irá procurar o causador de sua
dor e promoverá a “justiça”, para
não dizer vingança.
2ª) Pedir da mesma forma usando de sentimento,
objetivo e fé só que desta vez o seu objetivo visa recuperar-se logo para não
perder mais tempo, pois tempo é dinheiro e seus negócios estão a deriva sem sua
presença no trabalho.
3ª) Pedir também usando sentimento, objetivo e fé,
acreditando que tão logo saia daquela
cama promoverá uma modificação em sua
vida, buscando ser uma pessoa mais tolerante, compreensiva, pois reformará
todos os seus conceitos de convivência.
Nas três sugestões usou da
combinação correta, porém cada realidade terá a resposta compatível com o
objetivo, veja que na primeira o objetivo é vingança, portanto a resposta será
compatível com este tipo de energia, já na segunda a intenção materialista
sobrepõe e a resposta será da mesma forma proporcional ao desejo, na terceira
possibilidade o objetivo e o sentimento são mais nobres, portanto certamente a
resposta para essa prece será compatível com tais sentimentos.
Nós humanos no estágio em que nos
encontramos gozamos de poucos recursos relacionados à fé, na verdade temos mais
esperança que fé, as dúvidas povoam nossa mente fazendo com que nossa fé seja
constantemente vacilante, mantemos a esperança que venceremos, mas não temos a
fé que é a certeza de vencer, dizem que a esperança é a última que morre e a fé
não morre nunca, por isso disse Jesus a seus discípulos: “quando tiverdes fé do
tamanho do grão de uma mostarda direis a essa montanha passa daqui para lá e
ela passará e nada vos será impossível.”
( Mateus 17-20).
Para se ter fé é necessário conhecer,
por isso precisamos entender os mecanismos pelos quais poderemos ser atendidos
no momento de nossas rogativas em prece. Quando conhecemos fica fácil acreditar, se dissermos
que um pequeno filete de água brota no alto da Serra da Canastra, se junta a
outros e outros, recebe o impulso de afluentes e forma um grande rio capaz de
auxiliar a economia de várias cidades, saberemos que se trata da história do
velho Chico, porém a mesma história contada a um nativo, que nunca saiu de suas
origens, parece uma fábula e ele ficará em dúvida quanto à veracidade desses
fatos. Conosco ocorre o mesmo quando
falamos que uma prece, originada no interior de um lar simples, poderá fazer a
diferença na realidade de um enfermo que se encontra distante ou ainda que ela
possa movimentar energias em benefício da paz mundial, mas lembre-se do filete
de água juntando-se a outros, só que desta vez é um filete de energia que se
junta a outros e poderá formar uma grande onda positiva para se atingir o
objetivo proposto.
Assim como o rio fatalmente irá
atingir seu objetivo que é encontrar o mar, nossas preces também atingirão o
objetivo, devemos ter cuidado com o objetivo de nossa prece, pois poderemos
estar orando em vão. “ Fé inabalável somente aquela que é capaz de encarar a
razão frente a frente em todas as épocas da humanidade” – Allan Kardec.
Orando corretamente estaremos nos
afinando com energias positivas e melhorando o todo planetário, contribuindo
assim para a grande transição: planeta de provas e expiações para planeta
regenerado.
Deus abençoe todos.
Amigo Geraldo Setembro/2012
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
CONFISSÕES
CONFISSÕES
O homem, em suas diversas
possibilidades de relacionamentos, tem várias oportunidades de construir ou
destruir seu patrimônio intimo. Cometemos vários equívocos com nossa capacidade
de comunicar através da fala, há momentos que podíamos calar e falamos muito,
bem como há momentos que deveríamos falar e calamos. Precisamos usar bom senso e discernimento,
fazendo bom uso de tal capacidade, possibilitando a criação de um bom aspecto
em nossa organização mental.
No novo testamento em epístola
universal do apóstolo Tiago 5:16 ele recomenda “confessai as vossas culpas uns
aos outros”
Deveríamos observar melhor essa recomendação,
pois comentemos muitos erros e nos falta coragem de compartilhar com nossos
amigos. Temos grande facilidade de anunciar nossas glórias, mas, quando tratamos
das derrotas, ficamos a desejar.
Quebrando a barreira do medo e
falando de nossas faltas com outros, seja um amigo, um familiar ou qualquer outro
de nossa confiança, libertamos com esse ato nossa consciência, aliviando nossos corações das amarras da
culpa. É muito comum dentro da igreja católica filas de fiéis aguardando o
momento a confessar seus pecados ao religioso no desejo de serem perdoados.
Nestes casos, o que ocorre é a libertação da consciência através de uma
confissão de culpa e não essencialmente um perdão da divindade para com uma
falha de sua criatura. Pertinente observar que essa confissão pode ocorrer no
templo do lar junto aos membros da família e o “perdão” ocorrerá da mesma
forma.
Todos erramos em algum momento. A
partir disso devemos assumir o erro procurar corrigi-lo, vigiando para não
errar novamente.Enfim, embora não sejamos perfeitos, podemos prosseguir com a
caminhada procurando sempre o melhoramento.
Abraços do amigo Geraldo
Agosto/2012
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