sábado, 21 de abril de 2012

Evangelho - reflexão


EVANGELHOTERAPIA
O evangelho de Jesus segundo seus apóstolos, em muitas ocasiões e principalmente dentro dos centros espírita é indicado como fonte alívio de desequilíbrios diversos, indicado também como remédio a ser ministrado para cura de males provenientes da desorganização moral do ser, porém os “pacientes” necessitados de cura, em sua maioria experimenta apenas uma leve sensação de melhora provocada pela fé e desejo ardente do início do “tratamento”. Após algum tempo tudo se estabiliza, volta-se à rotina, e as mesmas sensações continuam, inclusive as dores e os sofrimentos, o que até então estava crente passa a duvidar do poder de cura do evangelho, abandonando todas as ações em torno do uso de tal “medicação”.
Conveniente é observar que na medicina tradicional ao fechar um diagnóstico o médico prescreve a medicação com indicação de horários e tempo de tratamento, os quais devem ser obedecidos, o paciente temeroso quanto ao avanço da enfermidade prontamente cumpre a rigor a sugestão do médico e depois de algum tempo experimenta as sensações de alívio.  Dessa forma deveria ocorrer com os tratamentos via evangelho, todavia poucos são os relatos que serviriam como testemunha de cura com o uso desta terapia.
E como fica a evangelhoterapia?
O problema está exatamente na administração do medicamento, vejamos:
*problemas diversos de convivência dentro do lar, cônjuge difícil, filhos rebeldes.
Diagnóstico: irritação, intolerância e falta de paciência.
Tratamento evangélico: vide evangelho de Mateus cap XVIII v 21 – 22 (Pedro interroga a Jesus quantas vezes devemos perdoar a falta de nossos irmãos, seria 7 vezes? E Jesus indica não só 7 vezes mas 70 vezes 7.)
Este o medicamento indicado por Jesus no evangelho que se ministrado corretamente irá fatalmente nos libertar e curar dos males provocados pelas intrigas, irritações, falta de paciência e falta de compreensão, resta saber quem faz uso de tal medicamento conforme a prescrição. Dessa forma tantas outras indicações do evangelho tornam-se sem valor terapêutico pela invigilância dos pacientes e as dores geradas nos dissabores dos acontecimentos continuam firmes a incomodá-lo.
Fazendo nossa parte veremos o verdadeiro valor da evangelhoterapia.

Abraços fraternais  Geraldo - Abril/2012