quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

MORTES PREMATURAS




MORTES PREMATURAS.

A expectativa de vida dos brasileiros atualmente está estabelecida  em aproximadamente  74  anos, qualquer morte ocorrida antes ou bem antes disso será considerada prematura.  Nesse contexto podemos ter dois tipos de mortes, as qualificadas como  suicídio, voluntário ou não e as consideradas naturais ou providenciais.
Por suicídio, compreendemos as mortes ocorridas em resposta às ações do próprio ser, quando este promove agressões ao  equilíbrio e bem estar do corpo físico,  sendo voluntário quando está consciente da ação de atentado contra a própria vida e suas consequências, e, involuntário quando este promove ações que irão diminuir o tempo de existência sem consciência plena dessas  ações.  Podemos citar como exemplo as mortes ocorridas pela falta de cuidados básicos com a saúde  ou pelo uso de diversas substâncias que proporcionam “prazer”  porém compromete o bem estar do corpo levando-o precocemente a óbito.
Por naturais ou providenciais temos as mortes de crianças e jovens que são acometidos de mal súbito, não encontrando possibilidades de cura , por maiores esforços que façam, trata-se de  vidas como provas complementares, servindo esta  de oportunidade ao aprendizado tanto para o espírito encarnado como para a família que o recebe.  Podemos também citar mortes por acidente quando este não tem a participação irresponsável da vítima, constitui também uma vida de prova complementar, pois o espírito abandona  o vaso físico antes da data prevista pelos padrões de uma existência normal.
Em qualquer dessas circunstâncias a morte traz para o meio familiar muita tristeza, dor e incompreensão, o que poderia ser alterado se o  homem tivesse consciência plena da vivência eterna do espírito e um possível reencontro em futuro não distante.  Ouvi uma dissertação de um bispo da Igreja católica que muito reconforta os membros  de uma família em momento de tal fatalidade, diz o bispo: “ a medida do tempo é criação do homem, para Deus o tempo é infinito, quando o  homem morre ele está ultrapassando a cortina do tempo cronometrado e entrando no tempo infinito.”  Com isso podemos concluir que  com exceção das  composições físicas do ser, definitivamente a   morte não existe.  Contudo ao buscarmos reconforto para esses momentos e recorrendo aos esclarecimentos da doutrina espírita, não só abriremos a possibilidade do reencontro no plano dos infinitos em moradas espirituais, como também poderemos promover novos encontros com as almas queridas, no palco da vida física em futuras experiências materiais, com o “ advento” da reencarnação.
 Portanto  amigos se a morte é tristeza para uns,  certamente será alegria para outros, pois só dessa forma o espírito promove sua viagem em busca dos reencontros tão esperados por aqueles que já se foram.
Bom natal e feliz 2013 para todos, abraços do amigo Geraldo.
Dezembro/2012