quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A VIOLÊNCIA E SUAS FACES

VIOLENCIA E SUAS FACES
Sobre o 1º subtítulo do capítulo 9 de o Evangelho Segundo o Espiritismo; Injúrias e violências, para uma reflexão e maior entendimento precisamos recorrer às informações prestadas por espíritos diversos  comprometidos com a evolução planetária, pelas vias da mediunidade dentro da literatura espírita, esses nos informam sobre o momento pelo o qual estamos vivendo; um momento de transição, onde a terra num processo evolutivo natural, passa de planeta de provas e expiações (o mal sobrepõe o bem) para um planeta de regeneração ( o bem sobrepõe o mal).
Observando o comportamento da humanidade como um todo ou mesmo o comportamento da comunidade onde vivemos vamos concluir que a violência e o mal parecem não ter fim.
A violência no nosso meio se apresenta com várias faces: 
VIOLÊNCIA FÍSICA - é quando o ser sofre agressões no seu corpo físico.
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA (MORAL) – quando o ser sofre agressão no seu estado mental através de repressão, preconceito, pressões psicológicas (indiferença, silêncio).
VIOLÊNCIA VERBAL – Provocada através do mau uso da fala, ferindo e provocando injúrias, podendo a partir daí gerar outros tipos de violência.
Dentro deste contexto vamos encontrar outras variantes da violência, nos quais estamos inseridos. (violência sexual, violência escolar, violência contra o patrimônio (público ou privado) violência contra a mulher, violência contra a criança, etc.)
Com todo esse comportamento extremamente violento parece difícil acreditar que estamos nos preparando para viver em um planeta regenerado, mas colhendo informações dos mesmos espíritos que orientam os destinos do planeta, esses nos trazem indicações de que uma quantidade muito grande de espíritos está encarnando como última oportunidade de acertarem o caminho.
Logo quando nos deparamos com espíritos encarnados cometendo algum ato violento, por exemplo: um aluno agredindo um professor, um filho agredindo o pai, um irmão agredindo outro irmão, senhores de aparente respeito agredindo crianças indefesas com gestos e ações que provocam ou incitam a sexualidade, a tão popularizada pedofilia, nestes e em outros casos estamos diante de espíritos que por graça da providência divina estão vivenciando uma experiência na matéria como última oportunidade de compreender e praticar a lei do amor e por ignorância estão certamente desperdiçando tal oportunidade.
Mas diante de tudo isso devemos manter a serenidade, a fé e a confiança em Deus, sabendo que hoje estamos melhores do que estivemos no passado, pois se hoje ouvimos tantas notícias de violência é porque existem meios para a divulgação - TV, Jornais, Revistas, Rádios, Internet, o que não existia em tempos anteriores, mas com certeza a violência era muito maior.        Vejamos que no tempo de Jesus a população planetária era aproximadamente 300 milhões de habitantes e hoje temos mais de 6 bilhões de almas encarnadas e naquele tempo se crucificava por uma denuncia sem prova, jogavam-se homens às feras apenas para diversão do público, a bem pouco tempo irmãos nosso eram considerados seres inferiores e eram escravizados pelo simples fato de ter uma cor diferente da aristocracia, intrigas religiosas levaram muitas pessoas ao sacrifício mortal, apenas para se imprimir uma crença.
Bem aventurados os mansos, pois esses herdarão a terra. Assim disse Jesus no sermão da Montanha.  Está aproximando a hora, e nós somos mansos ou violentos?  Se temos o desejo de vingança, se carregamos o instinto selvagem de ver o sofrimento do próximo, ainda há tempo de corrigir, procurando acertar nossos pensamentos, nossas ações e por conseqüência nossos sentimentos, sempre pensando, falando e agindo no bem.
Aristóteles, filósofo da Grécia antiga, disse que “sábio é aquele que não faz tudo que pensa, mas pensa tudo antes de fazer."
Procuremos modificar e educar nossos instintos para que nossas ações possam servir de exemplo no meio onde vivemos e assim estaremos contribuindo para a construção de um planeta regenerado e nos  qualificando para habitá-lo.  Aqui estamos na condição de viajantes, não temos morada fixa, precisamos adquirir autoridade moral para permanecer ou teremos que partir em busca de outra morada compatível com nossos sentimentos.
Um abraço, do amigo Geraldo.  Outubro/2011.