quarta-feira, 27 de junho de 2012

A SAÚDE DO CORPO


A SAÚDE DO CORPO
Muitos segmentos religiosos desde tempos antigos e ainda na atualidade, baseados no conto bíblico de que Abraão ofereceu seu filho Isaac em sacrifício a Deus no monte Moriá, promovem aos seus seguidores a crença da necessidade de sacrifício do corpo para libertação das faltas cometidas sendo assim, agradáveis a Deus.  Esses praticantes certamente acreditam estarem agindo corretamente, porém, acreditam por ignorância, apoiados apenas na ideia de supervalorização do espírito que sobreviverá à morte do corpo. Devemos sempre pautar pela cautela e bom senso nessas questões.  O corpo, embora após a experiência temporária da existência física, fatalmente se destruirá obedecendo a organização da lei natural. Não podemos colocá-lo na condição de mero objeto de pouca importância, pois trata-se de um perfeito instrumento ao serviço da providência divina a desenvolver as habilidades do espírito no seu projeto de aprendizado. Nesse sentido, devemos cuidar em todos os momentos da saúde e bem estar deste, procurando manter o completo equilíbrio do mesmo, passando, dessa forma, sensações positivas ao espírito que se encontra temporariamente fazendo uso desta morada.
Quando viajamos e vamos nos hospedar em um hotel procuramos um ambiente arejado, limpo e confortável. Não sendo assim, nos sentiremos desconfortáveis e bem rápido queremos retornar ao lar, local tão aprazível. Neste raciocínio, para que o espírito cumpra e complete seu projeto diante de uma experiência reencarnatória com maior disposição e prazer, conscientizemos de que a morada, embora provisória, necessita estar em ordem, confortável e, para isso, precisa de cuidados. Se quisermos fazer sacrifícios, para uma possível “libertação”, que seja de ordem mental e moral, procurando calar os desejos viciosos menos dignos, onde cometemos diversos exageros, alimentando quedas onde nossos espíritos já se encontram mergulhados a milênios. Desta forma, estaremos desprendendo-nos dos domínios do orgulho, curando doenças iniciadas pelo mau uso da lei de livre arbítrio e verdadeiramente nos libertando do mal que existe em nós.
Cuidemos sim do espírito, mas sem deixar cair em esquecimento os cuidados básicos do corpo.
Como estudo complementar consultar o Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XVII, item 11.
Muita paz a todos.
Abraços fraternais do amigo Geraldo – Junho/2012.