MORTES PREMATURAS.
A expectativa de vida dos
brasileiros atualmente está estabelecida em
aproximadamente 74 anos, qualquer morte ocorrida antes ou bem
antes disso será considerada prematura. Nesse
contexto podemos ter dois tipos de mortes, as qualificadas como suicídio, voluntário ou não e as consideradas
naturais ou providenciais.
Por suicídio, compreendemos as
mortes ocorridas em resposta às ações do próprio ser, quando este promove
agressões ao equilíbrio e bem estar do
corpo físico, sendo voluntário quando
está consciente da ação de atentado contra a própria vida e suas consequências,
e, involuntário quando este promove ações que irão diminuir o tempo de
existência sem consciência plena dessas
ações. Podemos citar como exemplo
as mortes ocorridas pela falta de cuidados básicos com a saúde ou pelo uso de diversas substâncias que
proporcionam “prazer” porém compromete o
bem estar do corpo levando-o precocemente a óbito.
Por naturais ou providenciais
temos as mortes de crianças e jovens que são acometidos de mal súbito, não
encontrando possibilidades de cura , por maiores esforços que façam, trata-se
de vidas como provas complementares,
servindo esta de oportunidade ao
aprendizado tanto para o espírito encarnado como para a família que o recebe. Podemos também citar mortes por acidente
quando este não tem a participação irresponsável da vítima, constitui também
uma vida de prova complementar, pois o espírito abandona o vaso físico antes da data prevista pelos
padrões de uma existência normal.
Em qualquer dessas circunstâncias
a morte traz para o meio familiar muita tristeza, dor e incompreensão, o que
poderia ser alterado se o homem tivesse consciência
plena da vivência eterna do espírito e um possível reencontro em futuro não
distante. Ouvi uma dissertação de um
bispo da Igreja católica que muito reconforta os membros de uma família em momento de tal fatalidade,
diz o bispo: “ a medida do tempo é criação do homem, para Deus o tempo é
infinito, quando o homem morre ele está
ultrapassando a cortina do tempo cronometrado e entrando no tempo infinito.” Com isso podemos concluir que com exceção das composições físicas do ser, definitivamente
a morte não existe. Contudo ao buscarmos reconforto para esses
momentos e recorrendo aos esclarecimentos da doutrina espírita, não só
abriremos a possibilidade do reencontro no plano dos infinitos em moradas
espirituais, como também poderemos promover novos encontros com as almas
queridas, no palco da vida física em futuras experiências materiais, com o “
advento” da reencarnação.
Portanto
amigos se a morte é tristeza para uns, certamente será alegria para outros, pois só
dessa forma o espírito promove sua viagem em busca dos reencontros tão
esperados por aqueles que já se foram.
Bom natal e feliz 2013 para
todos, abraços do amigo Geraldo.
Dezembro/2012
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