SUICÍDIO
Muitas famílias tem suas estruturas emocionais abaladas por atitudes impensadas de membros que compõem as mesmas, acreditando que a vida finaliza-se no túmulo e querendo dar um fim aos diversos problemas acredita encontrar na violência contra o próprio corpo a solução. Recentemente recebi uma ligação telefônica de uma pessoa querida, estava bastante emocionado, pois acabara de presenciar o desfecho de uma história como essa, um amigo havia se jogado de um penhasco...
Quando falamos em suicídio lembramos apenas das ocorrências registradas de forma extrema e violenta cometidas por nossos semelhantes, onde num gesto de desespero põe fim à vida do corpo físico antes do tempo programado pela providência divina, causando assim diversos problemas.
Porém, é sempre conveniente lembrar: toda vez que cometemos uma ação provocando o mal estar de nosso corpo físico, iremos diminuir a possibilidade de vida do mesmo e estamos cometendo o suicídio, de forma parcelada, mas é suicídio. Por exemplo; ao atender os desejos incontidos provocados pelos vícios diversos, da bebida alcoólica , do fumo, das substâncias entorpecentes, do sexo, etc. o desfecho será o mesmo; morte do corpo físico de forma precipitada, gerando a mesma carga de problemas, embora neste caso, é verdade, há o atenuante da falta de consciência do mal causado.
Ao cometer o aniquilamento das forças físicas com o desejo de por fim a vida observa-se uma personalidade extremamente egoísta, pois esta não consegue vislumbrar o mal que faz a si mesmo e a outros (família e amigos), age apenas impulsionado pelo desejo de libertar-se dos problemas vividos acreditando que a morte irá colocar um fim em todos seus sofrimentos e angústias. Logo após o ato, começa uma nova etapa de problemas, sendo o primeiro uma grande frustração pois, o indivíduo percebe que não morreu, não alcançou seu objetivo, continua sentindo e sofrendo as dores de antes e agora com um agravante, está apavorado pelo trauma causado em função do ato violento contra o próprio corpo. Certamente o corpo físico morreu ,foi enterrado, vai se decompor e nada vai sofrer, o mesmo não acontece com o corpo espiritual, a essência que carrega o sentimento e a inteligência, esse sim irá sentir as impressões trágicas da cena fatal por um longo período até que essa consciência perturbada se organize e auxilie no processo de cura, fatalmente a cura depende do auxilio do enfermo.
De forma alguma devemos classificar os sofrimentos de um suicida como castigo da lei divina, na verdade o que ocorre é a reação a uma ação, o que basicamente é comum em nossas vidas, se não temos o devido cuidado em nossas ações cometeremos erros e sofreremos as conseqüências, em casos de suicídio não é diferente.
Portanto amigos, antes de cometer qualquer ato que fere a integridade do corpo, pense! Quando ferimos o corpo físico o espírito sente, quando cometemos feridas em nosso corpo espiritual , pelas vias das desorganizações morais o corpo físico também vai sentir, já dizia Sidarta Gautama ( O Buda) “ o melhor caminho é o do meio” nada de extremos.
Se quiserem saber mais sobre o suicídio recomendo o livro : “O Suicidio – tudo que você precisa saber – Richard Simonetti - Abraços – Geraldo. 28/09/2011
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